Olá Arquitetos e Arquitetas!
Tudo bem com vocês?
Para aqueles que não sabem ou
estão começando a faculdade de arquitetura por agora, um dos primeiros estilos
que estudamos quando entramos na faculdade de arquitetura é o estilo denominado
“Clássico”. Quem nunca ouviu falar dos famosos templos gregos e romanos? Hoje a
Equipe do Manual do Arquiteto vai trazer para vocês uma matéria bem legal sobre
este estilo arquitetônico que vai te ajudar a conhece-lo melhor e dar aquela
estudada para a prova!
Fiquem ligados e já comecem a
anotar a matéria!
Primeiro, antes de qualquer
coisa, a Arquitetura Clássica é, sem dúvidas, um dos grandes momentos da
arquitetura mundial. Produzida pelas civilizações gregas e posteriormente
apropriada e reinterpretada pelos romanos, este estilo denominado clássico
dominou o cenário ocidental por pelo menos cinco séculos, ainda sendo possível
encontrá-la até os dias atuais.
Mas, afinal, o que é Arquitetura
Clássica?
A Arquitetura Clássica refere-se
à arquitetura da Antiguidade Clássica que é composta pela arquitetura grega e
todas as outras que se basearam e inspiraram nela, como a arquitetura romana, e
outras que podemos observar ao longo da história da arte nos mais diversos
revivalismos. Assim, podemos entender que os elementos desta corrente
arquitetônica são inspirados na arquitetura grega, aplicados em diversos
contextos, mas sem perderem sua designação.
Conforme John Summerson, em seu
livro A Linguagem Clássica da Arquitetura:
“um edifício clássico é aquele cujos elementos decorativos derivam direta ou indiretamente do vocabulário arquitetônico do mundo antigo – o mundo, clássico‟, como muitas vezes é chamado. Esses elementos são facilmente reconhecíveis, como, por exemplo, os cinco tipos padronizados de colunas que são empregados de modo padronizado, os tratamentos padronizados de aberturas e frontões, ou, ainda, as séries padronizadas de ornamentos que são empregadas nos edifícios clássicos” (SUMMERSON, 2006, p. 4).
Houveram diversas tentativas, ao longo da história da arquitetura clássica, de delimitar a sua essência, entretanto, pode-se defini-la como “a busca pela harmonia inteligível entre as partes”. Essa harmonia é percebida e representada através do uso da proporção nas partes da edificação que se relacionam entre se. No entanto, essa proporcionalidade não o torna um edifício clássico. Como exemplo, Summerson exemplifica: "os pórticos da catedral de Chartres são, em proporção e distribuição, tão clássicos quanto se possa imaginar, porém nunca deixarão de ser considerados góticos". Assim, Summerson conclui que a essência do classicismo não está na harmonia das partes na arquitetura ou nos elementos decorativos, e sim na combinação dessas duas características.
Princípios:
A Arquitetura Clássica possui os
seguintes princípios:
- Diretrizes vitruvianas (Utilitas, Venustas e Firmitas);
- Antropocentrismo;
- Religiosidade;
- Horizontalidade;
- Fimetria de formas e volume;
- Equilíbrio geométrico;
- Proporções matemáticas;
- Interdependência entre os
elementos e o todo;
- Sobreposição das ordens
arquitetônicas (dórica, jônica, coríntia, compósita e toscana).
Principais Elementos:
- Arco de volta perfeita;
- Abóbada de berço;
- Cúpula;
- Frontão;
- Colunas;
- Entablamento;
Em nossas próximas matérias fiquem ligados que continuaremos falando da Arquitetura Clássica, só que dessa vez nos aprofundaremos na Arquitetura Grega, Arquitetura Romana e nas Ordens Clássicas!
A Equipe do Manual do Arquiteto espera que vocês tenham gostado dessa matéria e que tenha ajudado a compreender um pouquinho mais o assunto! Não deixem de comentar aqui em baixo e compartilhar com seus amigos e colegas da profissão!
Até a próxima postagem!
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Adorei! Parabéns ❤
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