FICA A DICA! Como encontrar fontes de pesquisa?





A atividade do arquiteto nunca é simplesmente projetar uma casa, um edifício, um bar... Mas sim resolver um problema ou atender uma demanda, com embasamento sociocultural, econômico e qualidades técnicas e artísticas dignas das pessoas que irão usufruir o produto final, a arquitetura propriamente dita.

Durante o período que estamos na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo aprendemos os mais variados recursos e conteúdos para que nossos projetos sejam cada vez mais coesos, mas sinto dizer caro colega, e é de se imaginar, que o que aprendermos na academia é apenas a ponta do iceberg para que então possamos encaminhar nossas capacidades intelectuais.

E é justamente nesse ponto de transição que devemos lembrar que nunca devemos deixar de aprender. É muito comum imaginar que a faculdade nos trará todos os conhecimentos necessários para ser um bom profissional, muitas vezes por estarmos sobrecarregados de trabalhos e novos conceitos e ideias achamos que não existe um “mundo lá fora”. Mas, já sabendo que isso NÃO É VERDADE, devemos buscar o que completará nossa formação nos próximos anos, pode até parecer besteira ou simples demais:

AS FONTES DE PESQUISA

Refiro-me aqui sobre as fontes duradouras, que te acompanharão nos próximos anos e que além de renderem boas pesquisas, te apresentarão novas ideias, conceitos e formas de pensar. Quero dizer que nada adiantar seguir 100 páginas de arquitetura no Facebook se elas apenas trazem fotos aleatórias e repetidas de “arquitetura comercial”, ou assinar a revista que traz mais propagandas do que conteúdos. Ou seja, o embate QUANTIDADE x QUALIDADE, sem dúvida alguma, deve ser vencido pela QUALIDADE. 

E como saber se aquela revista, site, projeto de concurso, livro, filme, documentário, etc, se encaixam no grupo dos que tem qualidade?

Num primeiro momento devemos buscar referências sobre o “alvo”, o que o colega que já tem (ou viu/leu) pensa, a opinião do professor, do amigo já formado, e até mesmo críticas e comentários na internet começam a te dar ideias sobre. No segundo momento, talvez mais importante que o primeiro, devemos experimentar, formular nossa própria opinião sobre a fonte, se o seus conteúdos fazem sentido e condizem com os temas, se o projeto reflete os conceitos, se atende as propostas e se atendem nossas expectativas. Investigar a procedência daqueles conteúdos também é uma forma eficiente de confiar ou não. Quem são os responsáveis, formação, experiências, as fontes destes, seus motivos, ideias, etc.

O intuito não é determinar quais as boas fontes (já sabemos que existem “N” revistas, sites, filmes, arquitetos...), pois cada um tem seus próprios gostos e formas de pensar, mas sim alertar que devemos ser críticos ao ver algo para que não sejamos levados num falso conhecimento, são essas fontes que complementarão nossas formações.

E lembre-se, sempre vá direto à fonte!

Orlando Barros

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