Hoje nós vamos falar das fachadas, mais um dos componentes do projeto arquitetônico!

A fachada é a vista externa da construção. Também podendo ser chamada de elevação, elas funcionam de forma similar aos cortes, só que, desta vez, temos que imaginar um plano vertical cortando uma área externa a edificação.

Para determinarmos a quantidade de elevações, devemos levar em consideração as necessidades do que temos a mostrar, ficando assim a critério do projetista e dependendo da necessidade de mostrar os acabamentos internos, a posição do acesso principal, o numero de frentes que o lote possui e as exigências mínimas da prefeitura para a aprovação do projeto.

Se houver apenas uma fachada, podemos então denomina-la de “Fachada” ou de “Elevação”, entretanto, existindo mais de uma, devemos denomina-la de acordo com a sua localização, orientação, importância ou por apenas letras e números. Não podemos esquecer que devemos escolher apenas uma dessas denominações para nomear todas as fachadas, e não uma denominação diferente para cada uma.

As fachadas são de grande interesse do proprietário, já que está da a noção de como a construção final ficará. Por isso é importante que ela esteja bem feita, evitando excesso de informações como muitas cores, texturas e materiais. O melhor a ser feito é desenhar uma fachada limpa e clara, a menos que você seja um grande desenhista e consiga fazer um desenho de uma fachada realista com qualidade.

Entretanto, quando falamos de uma fachada limpa, não queremos dizer que ela deva ser absolutamente limpa e sem detalhes. Em sua representação é necessária a representação de materiais, texturas e sombras, para que haja a sensação de profundidade do desenho, sendo que este último é feito através da hierarquia de traços, em que já vimos em outra matéria. Alguns elementos da fachada como as portas, janelas, gradis e telhados devem também ser feitos com detalhes na medida que a escala permitir, já que são itens que possuem destaque no desenho.